Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.
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27 de ago. de 2011
Repórter da revista Veja é flagrado em atividade criminosa contra mim
Do Blog do Zé Dirceu - 26-Ago-2011
31 de mai. de 2011
Facebook ensina como usar a rede.
Segue abaixo a situaçao, o problema e a solução. Favor configurar corretamente seu Facebook para seu próprio benefício. A ver:
Sistuação:
1. Você já notou que as atualizações no “Feed de notícias” são das mesmas pessoas, não importa quanto estão em sua lista de amigos?
2. Você já notou que quando ao postar mensagens de status, fotos e links, o mesmo círculo de pessoas comenta?
3. Será que as outras pessoas da sua lista de amigos não estão usando o facebook?
O problema:
Uma grande parte da sua lista de contatos não pode ver NADA que você posta.
Motivo do Problema:
O Facebook tem a configuração padrão de exibir mensagens apenas de pessoas que têm interagido recentemente com você, limitado a umas 2 semanas.
Então, para que suas postagens sejam visíveis a todos os seus amigos, você deveria deixar um comentário diretamente para cada um deles ou vice-versa!
A SOLUÇÃO:
1. Na página inicial clique em "Mais recentes" , em seguida, clique na seta ao lado dela e selecione "Editar Opções".
2. Clique em "Mostrar publicações de" e altere a configuração para "Todos os seus amigos e páginas".
NOTA:
As páginas de negócios não têm nenhuma fonte de notícias. Os donos das páginas de negócios precisam ajustar as configurações de suas contas pessoais.
Resultado da Solução:
Feito essa configuração, você poderá ver todos os seus amigos novamente, mas eles ainda não!
ATENÇÃO:
Você continua INVISÍVEL para grande parte da sua lista!
Se você quer restabelecer o contato, você tem que repassar estas instruções a todos os seus contatos.
Sugestão para os próximos passos:
* Clique em "Eu vou" na parte superior deste convite de evento e em seguida, você verá a opção "Selecionar convidados" logo abaixo do logo Facebook em formato de coração. Selecione essa opção e convide seus contatos para ler isto. (Dica: Para selecionar todos os amigos rapidamente, vá apertando TAB e Espaço repetidamente)
Torne esse evento público, para que todos os que se conectam ao Facebook possam ver todas as atualizações de seus amigos. E inclusive, seus amigos que não podem ver as suas mensagens irão ver o convite deste evento. Por isso usamos o recurso de Eventos para avisá-los!
12 de fev. de 2011
Egito livre?
A sucessão de fatos que desembocou na renúncia de Mubaraki pode ser considerada uma vitoria do povo egípcio.
Mas, afinal, Mubaraki caiu ou renunciou?
Porque a imprensa não decide o enforque sobre estes fatos, a nomenclatura do ato final?
Se caiu foi o povo e sua revolta, intermitente ao longo de 18 dias, desafiando o aparato repressivo do Estado, quem forçou, no sentido mais incisivo da palavra, a queda do ditador, aliado dos americanos, preposto dos israelenses.
Se Mubaraki renunciou, o povo também contribuiu para sua renúncia, mas este ato deixa claro que Mubaraki saiu pela incapaz sustentabilidade de se manter um governo com seu nome a frente, mas preservando todos os demais personagens que o próprio Mubaraki nomeou. Aí pode-se considerar um 'empate técnico" de israelenses e norte americanos.
De qualquer forma a queda de Mubaraki, por renúncia ou deposição popular, revela a fragilidade dos governos autoritários do oriente médio, sustentados unicamente na ação repressiva de governos que não respeitam os anseios populares e impõe suas vontades pela força, ignorando os mais básicos direitos humanos e sem serem importunados pela ONU, EUA e a grande imprensa mundial, inclusive pela filial brasileira desta corporação, que ao longo de 30 anos dedicou pouco ou quase nada de suas edições para condenar o regime egípcio.
A saída de cena de Mubaraki encerra mais um ato triste e arrastado, por 30 anos, de uma ditadura não incomodada por aliados que, sem legitimidade moral e ética, bradam mundo afora pela "defesa da liberdade e democracia", mas que afagam ditaduras fantoches em benefícios próprios.
A vitória do povo egípcio é a vitória da democracia, da liberdade e da soberania dos povos, que contamine toda a região e incomode regimes fechados como os da Arábia Saudita e Jordânia.
Livre mesmo?
Mas a pergunta final que se faz indispensável ao momento: estará o Egito livre? Se quem assume o poder com a queda (ou renúncia) de Mubaraki é o ex-chefe de sua guarda presidencial, O marechal Mohamed Hussein Tantawi, de 79 anos, que comandará o processo de transição no Egito.
Durante a crise das últimas semanas, Tantawi tem sido um dos principais contatos do governo egípcio com os Estados Unidos. Ele já foi visto pelos norte-americanos como um homem resistente às reformas política e econômica.
Apesar da aparente perda do chefe das "sesmarias egípcias" os EUA mudam o longevo comandante para continuar o controle com a liderança do processo de escolha do futuro governo.
O resultado final ainda pode ser um duro golpe nos interesses de Washington, mas o povo também teve sua parcela de conquista, derrubou o chefe de estado e poderá impor suas escolhas nas eleições de setembro, aprofundando ainda mais o fosso que separa as aspirações populares do povo egípcio, dos interesses genuinamente estrangeiros.
Por enquanto o sabor das mudanças, mesmo que moderadamente, toma conta do mundo livre e democrata.
Com informações da Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil
Por Claudio Ribeiro - Palavras Diversas - 11.02.2011
9 de fev. de 2011
Movimentos sociais
Direto do Cairo, ativistas cobram posição do FSM contra Mubarak
Em conexão direta pela internet, militantes que ocupam a Praça Tahrir, na capital do Egito, pediram aos participantes do FSM a solidariedade e a vigilância internacional sobre a repressão contra o povo egípcio. Delegação do país árabe que veio a Dacar espera do FSM crítica contundente ao governo de Mubarak.
Bia Barbosa
Dacar, Senegal – De um lado, cem mil pessoas na Praça Tahir, no Cairo, coração da revolução que acontece no Egito. De outro, militantes e ativistas apertados num cibercafé na Universidade Cheikh Anta Diop, em Dacar, onde acontece o Fórum Social Mundial 2011.
Pela internet, alguns minutos de conexão permitiram àqueles que vieram ao Senegal enviar uma mensagem de apoio e cumplicidade àqueles que lutam por liberdade e democracia no Egito. E possibilitou àqueles pedir o apoio e a vigilância da comunidade internacional à situação verificada no país.
“Falo neste momento da Praça Tahir, que agora foi batizada por nós de Praça da Revolução. Há mais de cem mil pessoas aqui. No domingo, mais de dois milhões marcharam em todo o país. O número não para de crescer. E as pessoas continuarão chegando até [Hosni] Mubarak sair”, disse Alaa Shukrallah, do Centro de Apoio ao Desenvolvimento, referindo-se ao presidente do Egito.
“Em poucos dias construímos um movimento como nunca, numa grande união do povo egípcio, inclusive entre cristãos e muçulmanos. Mas este é o resultado do acúmulo da luta pelo direito à educação, à saúde. Agora lutamos pela liberação do país. Queremos uma vida melhor, dignidade, democracia e justiça social”, acrescentou.
Para conquistá-la, será necessário manter o movimento vivo, mas contar também com o apoio da comunidade internacional à soberania e respeito da vontade do povo egípcio.
Na avaliação da delegação do país que veio ao Fórum Social Mundial, não será fácil derrubar o presidente. Ainda assim, caso o Ocidente permita que seu governo caia – em nome da “estabilização do Egito” –, é grande o risco de que alguém similar seja colocado no lugar.
“Mubarak foi capaz de implantar o neoliberalismo em nosso país. As grandes empresas podem lavar o dinheiro do povo e ninguém acha que isso é corrupção; todos os serviços públicos e bens comuns foram privatizados; Israel continua sendo o único poder militar na região. Por conta disso, o Ocidente não vai deixar o povo egípcio definir seu futuro”, acredita Hani Serag, coordenador do Movimento Popular de Saúde, que coordenou a conexão do lado senegalês.
“Mubarak vai sair porque tem que sair, mas vão colocar alguém apresentado ao povo como não-corrupto, alguém aceitável. Uma mudança completa só vai acontecer se o movimento continuar.”
Vigilância permanente
A expectativa é de que os movimentos presentes ao Fórum pressionem o atual governo do Egito a deixar o poder, possivelmente por meio da divulgação de um forte documento. As entidades do egito que participam do FSM contam com a solidariedade internacional neste sentido. Mas também chamam a atenção para a necessária vigilância, permanente, do que ainda está em andamento no país.
“Numa só noite mataram nove e deixaram 950 feridos. Eles querem que evacuemos a Praça. Nós queremos os olhos internacionais na Praça Tahir o tempo todo. A solidariedade e a vigilância internacional tornam isso possível”, acredita Wedad Ekkerdaoui, tradutora, que participa do Fórum com este objetivo. “Só o movimento das ruas pode mudar o sistema.”
Da Praça Tahir, a jovem voluntária Sally Samy reforça o pedido: “É muito perigoso ficar aqui em protesto permanente contra as forças do governo. Algumas organizações têm dado apoio médico àqueles atacados pelo governo, estamos trazendo suprimentos para quem continua na rua, mas precisamos de apoio. Todos precisam saber dos crimes cometidos por Mubarak contra aqueles que protestam. Eles devem ser responsabilizados. Espero que um dia esse regime termine”.
Reflexão mais profunda
Além de inspirador, o sentimento no FSM em relação ao que acontece no Egito e à luta, de certa forma já vitoriosa, na Tunísia, tem provocado reflexões mais profundas sobre as demandas históricas altermundistas. Há muito não se vê um movimento de massas autodenominado revolucionário, como agora presente nos países árabes do Norte da África.
“A última vez que isso aconteceu foi em 1989, na Alemanha, e o resultado foi a queda do Muro de Berlim. A repercussão deste processo na Europa e na África será grande. Há um tipo de sentimento revolucionário que está se desenvolvendo na mente das pessoas. Haverá um resultado no nível de consciência das pessoas”, acredita o belga Eric Toussaint, do Comitê pela Anulação da Dívida do Terceiro Mundo e presença constante nos Fóruns Sociais.
Se a ideia de enfrentar de fato governos em nome da justiça social contaminar positivamente a Europa, um novo cenário pode se desenhar para os movimentos de trabalhadores que sofrem os resultados concretos dos planos de ajuste estrutural e da nova onda de austeridade levada adiante por líderes europeus.
“Na França, por exemplo, os movimentos se recusaram a questionar de forma mais dura o governo Sarkozy. Tunísia e Egito agora mostram que isso é necessário, que a questão política deve estar no centro do debate”, afirma Toussaint.
Pela internet, alguns minutos de conexão permitiram àqueles que vieram ao Senegal enviar uma mensagem de apoio e cumplicidade àqueles que lutam por liberdade e democracia no Egito. E possibilitou àqueles pedir o apoio e a vigilância da comunidade internacional à situação verificada no país.
“Falo neste momento da Praça Tahir, que agora foi batizada por nós de Praça da Revolução. Há mais de cem mil pessoas aqui. No domingo, mais de dois milhões marcharam em todo o país. O número não para de crescer. E as pessoas continuarão chegando até [Hosni] Mubarak sair”, disse Alaa Shukrallah, do Centro de Apoio ao Desenvolvimento, referindo-se ao presidente do Egito.
“Em poucos dias construímos um movimento como nunca, numa grande união do povo egípcio, inclusive entre cristãos e muçulmanos. Mas este é o resultado do acúmulo da luta pelo direito à educação, à saúde. Agora lutamos pela liberação do país. Queremos uma vida melhor, dignidade, democracia e justiça social”, acrescentou.
Para conquistá-la, será necessário manter o movimento vivo, mas contar também com o apoio da comunidade internacional à soberania e respeito da vontade do povo egípcio.
Na avaliação da delegação do país que veio ao Fórum Social Mundial, não será fácil derrubar o presidente. Ainda assim, caso o Ocidente permita que seu governo caia – em nome da “estabilização do Egito” –, é grande o risco de que alguém similar seja colocado no lugar.
“Mubarak foi capaz de implantar o neoliberalismo em nosso país. As grandes empresas podem lavar o dinheiro do povo e ninguém acha que isso é corrupção; todos os serviços públicos e bens comuns foram privatizados; Israel continua sendo o único poder militar na região. Por conta disso, o Ocidente não vai deixar o povo egípcio definir seu futuro”, acredita Hani Serag, coordenador do Movimento Popular de Saúde, que coordenou a conexão do lado senegalês.
“Mubarak vai sair porque tem que sair, mas vão colocar alguém apresentado ao povo como não-corrupto, alguém aceitável. Uma mudança completa só vai acontecer se o movimento continuar.”
Vigilância permanente
A expectativa é de que os movimentos presentes ao Fórum pressionem o atual governo do Egito a deixar o poder, possivelmente por meio da divulgação de um forte documento. As entidades do egito que participam do FSM contam com a solidariedade internacional neste sentido. Mas também chamam a atenção para a necessária vigilância, permanente, do que ainda está em andamento no país.
“Numa só noite mataram nove e deixaram 950 feridos. Eles querem que evacuemos a Praça. Nós queremos os olhos internacionais na Praça Tahir o tempo todo. A solidariedade e a vigilância internacional tornam isso possível”, acredita Wedad Ekkerdaoui, tradutora, que participa do Fórum com este objetivo. “Só o movimento das ruas pode mudar o sistema.”
Da Praça Tahir, a jovem voluntária Sally Samy reforça o pedido: “É muito perigoso ficar aqui em protesto permanente contra as forças do governo. Algumas organizações têm dado apoio médico àqueles atacados pelo governo, estamos trazendo suprimentos para quem continua na rua, mas precisamos de apoio. Todos precisam saber dos crimes cometidos por Mubarak contra aqueles que protestam. Eles devem ser responsabilizados. Espero que um dia esse regime termine”.
Reflexão mais profunda
Além de inspirador, o sentimento no FSM em relação ao que acontece no Egito e à luta, de certa forma já vitoriosa, na Tunísia, tem provocado reflexões mais profundas sobre as demandas históricas altermundistas. Há muito não se vê um movimento de massas autodenominado revolucionário, como agora presente nos países árabes do Norte da África.
“A última vez que isso aconteceu foi em 1989, na Alemanha, e o resultado foi a queda do Muro de Berlim. A repercussão deste processo na Europa e na África será grande. Há um tipo de sentimento revolucionário que está se desenvolvendo na mente das pessoas. Haverá um resultado no nível de consciência das pessoas”, acredita o belga Eric Toussaint, do Comitê pela Anulação da Dívida do Terceiro Mundo e presença constante nos Fóruns Sociais.
Se a ideia de enfrentar de fato governos em nome da justiça social contaminar positivamente a Europa, um novo cenário pode se desenhar para os movimentos de trabalhadores que sofrem os resultados concretos dos planos de ajuste estrutural e da nova onda de austeridade levada adiante por líderes europeus.
“Na França, por exemplo, os movimentos se recusaram a questionar de forma mais dura o governo Sarkozy. Tunísia e Egito agora mostram que isso é necessário, que a questão política deve estar no centro do debate”, afirma Toussaint.
Por Bia Barbosa - Carta Maior
7 de fev. de 2011
O PIG faz escola. É nisso que queremos nos transformar?
Aviso aos navegantes: Estou de munhequeira, cotoveleira, caneleira, joelheira, colete, capacete e demais equipamentos de proteção individual, portanto, se baterem eu vou estar protegido. A evidente brincadeira tem a intenção de tentar desarmar o clima de guerra que algumas pessoas tentam passar para a arena de discussões. Discordem, mas não tentem me desqualificar porque isso sempre é tiro que sai pela culatra.
Eu não fujo de tratar de temas polêmicos, principalmente se algo me incomoda, essa é a minha forma de extravasar meu descontentamento. Em determinados momentos eu prefiro ser o “LEN against the grain” do que seguir a lógica da falta da coerência, onde aceitamos que aliados utilizem instrumentos que criticamos na grande imprensa. Entre ficar bem com todos e a minha coerência, eu vou sempre optar pela segunda opção.
Eu já perdi a conta das críticas que fiz a jornalistas da grande imprensa por plantar mentiras usando o artifício do depoimento em off. Os caras jogam a informação que querem plantar e quando não se concretiza, simplesmente fazem cara de paisagem e fogem do assunto ou quando são questionados, juram que o que ele “adiantou” não aconteceu por causa da pressão ocorrida depois do “vazamento”, ou seja é o jornalismo me engana que eu gosto, onde o leitor abandona o senso crítico para virar um seguidor religioso. O seu “mentor” pode inventar qualquer teoria conspiratória que ele vai aceitar sem questionar, afinal que se danem os fatos, o que importa é a versão que o jornalista ou blogueiro der, afinal ele é super informado por suas fontes infalíveis.
Esse comportamento é uma evidente falta de respeito para com o leitor. O tratamento sério dado por quem acredita ter fontes de informação privilegiada é verificar a veracidade do que lhe foi passado. É necessário para quem usar a informação entender que a sua fonte pode não estar tão bem informada ou apenas tentando plantar alguma coisa ou causar confusão por perda de prestígio, não se pode tomar como inquestionável uma informação em off até para não cair do cavalo depois, por isso eu adotei nos meus textos o mesmo sistema do Nassif de colocar em observação os posts que ainda não se confirmaram. Outra pergunta que deve ser feita pelo interlocutor da fonte é se e porque é mesmo necessário manter a privacidade da fonte, se é caso de garantia de segurança ou porque alguém com cargo de confiança imagina que vai ser mandado embora. Informação em off é para ser usada com moderação, quando é inevitável proteger a integridade da fonte, e não da forma banal e leviana, diariamente.
Entendo que a única saída honesta quando a informação dada em off não se concretiza é se redimir publicamente, sobretudo em respeito aos seus leitores. Inventar uma teoria da conspiração para explicar a barriga é a pior saída que existe, pelo menos a menos digna. Errou, assume que foi barriga, é simples, honesto, respeitoso. Pedir desculpas a quem foi alvo de críticas baseadas na barriga seria um gesto excepcional, mas apenas se redimir com os leitores já demonstraria respeito a estes.
No post, Outra opinião sobre a polêmica do MinC, eu disse que de fato até agora só existia a troca do selo do Creative Commons por uma frase em português. Fui taxado de vários adjetivos, mas o argumento dos que viam sinalização da ministra se baseavam em uma informação em off da nomeação do advogado Hildebrando Pontes, ligado ao Ecad para a diretoria de direitos intelectuais. Afirmei que era especulação, que não poderia avaliar algo que não tinha acontecido. Tomaram a informação em off como inquestionável. O Minc descartou a hipótese de nomeação do advogado. O pior da história é que quem espalhou o boato não vai assumir que errou, já estão ensaiando uma saída no estilo PIG, de fazer enrubescer Ricardo Noblat. A saída é assim: a ministra ia mesmo nomear, só não nomeou por causa do protesto deles.
Então tá. Fica combinado assim e todos nós acreditamos. É nisso que a blogosfera quer se transformar?
Fonte da imagem: Blog do Sr. Gentileza.
Hum, pra relaxar um vídeo para ilustrar uma informação adjacente: eu tirei o LEN Against the grain, da música da banda Bad Religion, do qual o amigo aqui é fã há décadas. Against the grain na tradução literal seria “Contra o Grão”, o grão no caso seria uma concepção de opinião apoiada por um grnade número de pessoas, então a expressão significa algo como “nadar contra a corrente” Against the grain, that’s where i’ll stay. Watch out!
Declina a influência do Ocidente
Da Carta Maior - 06/02/2011
Noam Chomsky – La Jornada
No mundo árabe, os Estados Unidos e seus aliados apoiaram com regularidade radicais islâmicos, às vezes para prevenir a ameaça de um nacionalismo secular. Um exemplo conhecido é a Arábia Saudita, centro ideológico do Islã radical (e do terrorismo islâmico). Outro em uma longa lista é Zia ul-Haq, favorito do ex-presidente Ronald Reagan e o mais brutal dos ditadores paquistaneses, que implementou um programa de islamização radical (com financiamento saudita). O artigo é de Noam Chomsky.
Noam Chomsky – La Jornada

Uma diferença crucial é que não existe um Mikhail Gorbachov entre as grandes potências que apoiam os ditadores árabes. Ao invés disso, Washington e seus aliados mantem o princípio bem estabelecido de que a democracia é aceitável só na medida em que se conforme a objetivos estratégicos e econômicos: ela é magnífica em território inimigo (até certo ponto), mas em nosso quintal, a menos que possa ser domesticada de forma apropriada.
Do ContrapontPIG - 06.02.2011
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