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25 de jan. de 2010

Aniversário de São Paulo. Em cerimônia, Serra e Kassab são cobrados por Lula ...


Lula quer enquadrar Serra e Kassab para combater alagões no PAC 2 

Zé Augusto - Os amigos do Lula - 25.01.2010


Nas comemorações do aniversário da cidade, ao receber a medalha 25 de Janeiro das mãos do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEMos), o presidente Lula falou em seu discurso sobre as enchentes em São Paulo, e que pretende se reunir com o prefeito e com o governador José Serra (PSDB) para estudar obras que ajudem a diminuir o problema durante as chuvas de verão.

A fala de Lula deixou o prefeito Gilberto Kassab e o governador José Serra com ar de constrangimento, já que a cidade tem sofrido com o problema desde dezembro.


A região do Jardim Pantanal, na zona leste, está há mais de 49 dias com água dentro de algumas residências.


Lula discursou:


"Cheguei em São Paulo pela primeira vez há mais de 50 anos. O primeiro lugar em que morei aqui foi na vila Carioca (zona sul). Sofri muito com a enchentes lá. Depois decidi me mudar para a Ponte Preta, na divisa com São Caetano. Lá passei por três outras enchentes, com até 1,5 m de água dentro de casa. Em seguida, me mudei para a vila São José, em São Caetano. Também alagava. Só depois que eu fui para o parque Bristol (zona sul), que era um lugar alto, é que me livrei das enchentes", disse.


"Sabemos que o problema das enchentes não é exclusivo do prefeito. Já tivemos várias administrações aqui, inclusive do PT, e é um problema recorrente. É preciso unir esforços para resolver essa situação", afirmou Lula, para evitar maiores constrangimentos ao anfitrião (Kassab).


"É preciso tentar oferecer uma solução para melhorar essa situação. Todo ano tem enchente em São Paulo. Vamos lançar o novo PAC para o período de 2011 a 2015 e quero me reunir com o governador de São Paulo e com o prefeito da cidade para discutir quais serão as obras prioritárias nesse sentido", afirmou. Leia mais aqui.


Leia abaixo o discurso do Presidente Lula, reproduzido pela Folha Online - 25.01.10
do Site do Azenha - Vi o Mundo


Lula e as enchentes em São Paulo

"Receber a medalha 25 de Janeiro me deixa muito mais do que feliz, me deixa orgulhoso. Feliz, porque entendo esta homenagem como um reconhecimento, não ao cidadão Luiz Inácio Lula da Silva ou ao presidente da República, mas aos novos tempos que vivemos hoje no Brasil. Um tempo em que o governo federal, os governos estaduais e as prefeituras e capitais, pequenas e grandes cidades se unem para trabalhar em prol daquele que é a razão de existir dos governos e dos governantes: o povo deste país.


Esta medalha simboliza o sucesso de uma parceria que está acima dos interesses políticos imediatos. Ela é mais uma prova de que não há aliados ou adversários quando o que está em jogo é a melhoria da qualidade de vida das pessoas, é o futuro de uma cidade, de um estado ou o futuro de um país.


E é assim, feliz e honrado, com reconhecimento, que quero dedicar esta medalha às diversas gerações de imigrantes que vieram de muitos países e dos mais diferentes cantos do Brasil, sobretudo do Nordeste, para ajudar a construir a grandeza desta extraordinária cidade. Da maioria deles jamais saberemos os nomes, mas é preciso ter consciência de que o concreto desta metrópole que os acolheu contém o suor de homens e mulheres que vieram de longe, deixando para trás terra natal, amigos e, muitas vezes, famílias inteiras.


Vieram como puderam, venderam o pouco que tinham, quem veio de longe, veio de navio, quem veio de perto, como eu, veio de pau-de-arara, outros vieram de ônibus... E chegaram munidos da força do trabalho e do sonho, ferramentas sem as quais São Paulo não teria se tornado o que é. Trouxeram também seus sotaques, suas manifestações culturais, seus diferentes modos de enxergar o mundo. Enriqueceram a diversidade desta grande metrópole. E assim São Paulo cresceu, não apenas do ponto de vista econômico, mas também e, sobretudo, do ponto de vista humano, e não há riqueza maior do que esta.


A verdade é que os imigrantes aprenderam a amar esta cidade, talvez por se reconhecer um pouco nas fachadas de espelhos dos edifícios modernos que ajudaram a erguer, nas indústrias que ajudaram a construir, nos comércios que ajudaram a abrir. Mas creio que eles amam esta cidade, sobretudo, porque São Paulo os recebeu com os braços abertos e se esforçou para dar a eles as oportunidades que buscavam.


Eu sou, como vocês sabem, apenas um desses imigrantes que chegaram um dia a São Paulo e aqui tiveram a oportunidade de construir uma vida digna e um futuro melhor. Aqui encontrei muitos de meus amigos e companheiros. Aqui ampliei meus horizontes, e sempre levarei comigo grandes recordações do período em que morei aqui.


É por tudo isso que hoje, mais de 50 anos depois de ter pisado pela primeira vez nas ruas da cidade, que ainda amo esta metrópole e seu povo com o entusiasmo de quem acaba de conhecê-los. Eu, meu caro prefeito Kassab, cheguei na cidade de São Paulo dia 13 de dezembro de 1952. Até então, eu tinha sete anos de idade. Não parei para morar em São Paulo, fui para Santos, onde morei até 1956 e depois retornei à capital paulista, em [19]56.


Aqui, eu fui morar na Vila Carioca, fui morar ali na frente do IBC, na rua Ouro Verde, 1.156, que dava enchente todo final de ano. Não é de hoje que dá enchente. Naquele tempo - eu trabalhava no Armazéns Gerais Columbia - a gente muitas vezes não ia trabalhar porque a Presidente Wilson enchia e, obviamente, que eu gostava porque eu não tinha que trabalhar naquele dia.


Depois eu mudei, Kassab, para um outro lugar, para me livrar da enchente, porque não era a Vila Carioca que enchia, era a Presidente Wilson. Eu me mudei para a Ponte Preta, ali, divisa da Vila Arapuá com São Caetano, ali na Vila São José. Mudei para uma casa novinha, Kassab, cheirava a tinta, isso no mês de junho. No mês de dezembro e janeiro peguei três enchentes, de entrar um metro e meio dentro de casa. E era engraçado, porque ia dando enchente, a gente ia jogando cascalho na rua e as casas iam ficando para baixo. As casas iam ficando cada vez mais para baixo da rua, e a gente fazia uma mureta, colocava uma porta de ferro, na perspectiva de que aquilo não fosse dar mais enchente. E a desgraça de uma enchente é que a outra é maior, e a água já aprendeu o caminho das pedras.


Aí, eu mudei para a Vila São José, em São Caetano, rua Padre Mororó, acho que era 148. No primeiro ano que eu mudei, meu caro Cláudio Lembo, uma enchente de um metro e meio dentro de casa. Aí eu mudei para o Jardim Patente. Sabe onde é o Jardim Patente? A parte alta, quando você vem pela Estrada das Lágrimas, que você passa a Ponte Preta, você sobe; ali é o Jardim Patente. Ali foi o primeiro lugar alto que eu morei, que não deu enchente no tempo em que eu morei.


Depois eu fui morar no Parque Bristol, na rua Verão. Era uma pirambeira de barro, que você não queira nem saber o que era. Eu me lembro que em uma campanha, Serra, de 1974, se não me falha a memória - 1974 ou [19]72 - não sei qual é o político, foi lá na Vila... no Parque Bristol, onde eu morava, na rua Verão, e colocaram uma guia, colocaram poste, e que ia arrumar. Acabaram as eleições, recolheram tudo aquilo, Serra, e nós ficamos sem a guia e sem os postes.


Foi aqui em São Paulo que eu aprendi grande parte do que eu sei hoje. Não sei muito, mas aprendi aqui em São Paulo. E eu confesso a vocês que tem poucas cidades do mundo que oferecem o que São Paulo pode oferecer, em qualquer aspecto. De vez em quando a gente lê muito sobre a violência em São Paulo, no Rio de Janeiro, e a gente tem a impressão de que não tem coisa boa, e eu sou... tenho a convicção de que São Paulo tem muito, muito mais coisa melhor do que coisa ruim, e que, muitas vezes, as coisas boas não aparecem. Tem poucos lugares que oferecem a qualidade, a quantidade e a diversidade de comida que oferece São Paulo; de oportunidades de trabalho que São Paulo oferece; de cinema que São Paulo oferece; de cultura, como um todo, que São Paulo oferece. Tem poucos lugares do mundo que oferecem isso.


Então, eu sou grato à cidade de São Paulo, sou grato à cidade de São Paulo, porque foi aqui que eu tive o meu primeiro emprego, foi aqui que eu vesti meu primeiro macacão, foi aqui que fundei um partido e, portanto, eu só tenho que agradecer a São Paulo.


Eu, Kassab, quero, em público, reconhecer minha gratidão pelo fato de você ter me condecorado com esta Medalha 25 de Janeiro. E queria, Kassab, que nós assumíssemos um compromisso de que a gente pudesse dar um presente a São Paulo. Eu dizia para o Kassab, agora a pouco, que nós precisamos - o governo federal, o governo estadual e o governo municipal - não apenas com relação a São Paulo, mas com relação às regiões metropolitanas deste país, eu acho que está na hora de a gente sentar e tentar encontrar uma alternativa definitiva para resolver o problema das enchentes, para resolver o problema da saúde, para resolver o problema do transporte e o problema da segurança.


Não é culpa do prefeito, do governador ou do presidente individualmente. Possivelmente, seja culpa de todos nós, que precisamos sentar com muito mais gente, e a gente tentar oferecer uma alternativa para melhorar a qualidade de vida desse povo, que sofre todo ano, todo ano. Pode ser o prefeito do PT, do PC do B, do PSDB, do DEM, pode ser... Todo ano vai ter enchente em São Paulo se a gente não tomar uma atitude de saber que custa caro a gente começar a mudar essa situação.


Nós vamos apresentar, agora, dia 26 de março, um novo PAC para 2011-2015, porque nós precisamos colocar dinheiro no orçamento e eu gostaria imensamente, Kassab, que o prefeito da cidade de São Paulo estivesse presente, para que a gente pudesse definir quais as coisas prioritárias para a cidade de São Paulo. Eu tenho a convicção de que fazendo alguma coisa em São Paulo, a gente está fazendo pelo Brasil inteiro. É bem possível, que nem todo paulista, Serra, conheça o Brasil, é bem possível que nem todo paulista conheça o Brasil. Mas eu acho difícil que tenha um brasileiro que não conheça São Paulo.

Muito Obrigado, Kassab, e parabéns!"

9 de set. de 2009

Prefeito Kassab, de São Paulo, gasta dinheiro com propaganda, deixa a cidade suja, agravando problemas de enchentes, ainda culpa a população

Por Nassif - 09.09.09 - Antecedentes da tragédia em SP.
As chuvas de ontem foram recordistas, segundo os jornais.

Mas vamos a alguns agravantes da tragédia ocorrida ontem, que comprometem a imagem do prefeito Gilberto Kassab.

Clique aqui para uma reportagem do SPTV sobre o acúmulo de lixo em São Paulo.

Clique aqui para as seguintes matérias sobre as enchentes de ontem em São Paulo:

1. Lixo acumulado no centro de São Paulo agravou os problemas com as enchentes.

2. A morte de sete pessoas, devido às chuvas e ao alagamento.

3. Volume recorde de chuvas.

4. Clique aqui para fotos do comentarista Aroldo Batista de cenas paulistanas durante a tempestade

E clique aqui para acessar um conjunto de reportagens que postei.

O dinheiro da Prefeitura é um. Cabe ao Prefeito definir prioridades. As matérias abaixo falam de três temas, entre tantos outros: gastos com precatórios alimentares (devidos ao cidadão comum), gastos com varrição (que afetam toda a cidade), gastos com publicidade e um pagamento à Eletropaulo, referente a uma dívida antiga. Analise como o prefeito Gilberto Kassab juntou as peças do seu quebra-cabeças orçamentário:

1. Em 06/10 2006 Kassab anula acordo feito pela gestão Martha com a Eletropaulo, visando pagar atrasados das gestões Maluf e Pitta. O pagamento deveria ser feito em 12 prestações mensais.

2. A Prefeitura deve R$ 4 bi em precatórios alimentares. Há casos de ações vencidas em 2001 que até hoje não foram pagas. O atraso médio é de 8 anos.

3. Quando José Serra assumiu, interrompeu o pagamento a 8 mil credores, que foram chamados para negociar descontos.

4. Em 13/08/2009, a Prefeitura anuncia cortes de 20% nas despesas com varrição, devido à queda da receita prevista para o ano.

5. Até aquela data, os gastos de publicidade havia sido de 138% a mais do que o previsto no orçamento do ano (o mesmo orçamento que foi reduzido em 20% nas despesas de carrição) e 98% a mais do que no ano anterior.

5. Em 10/08/2009, Kassab decide pagar a primeira parcela, de R$ 117 mi, do acordo fechado com a Eletropaulo.

Por Marcos Doniseti

Nassif, olha trecho interessante desta notícia do site do ‘Estadão’ sobre a enchentes em São Paulo ontem:

Notícia:

SP corta verba da varrição e Kassab culpa antecessores

Entre dez principais ações na área de prevenção às enchentes, o Executivo municipal não gastou neste ano nenhum centavo dos R$ 87.325 orçados para a conservação e manutenção de canais e galerias, por onde escoa a água.”

30 de jul. de 2009

Prefeitura infla dado positivo sobre trânsito com restrição a fretado

A gestão Gilberto Kassab (DEM) divulgou dados errados que inflaram os ganhos no trânsito após a restrição aos ônibus fretados implantada nesta semana em São Paulo. No balanço oficial, a Secretaria Municipal dos Transportes divulgou ter havido uma redução de 70%
na média de congestionamentos das 7h às 8h30 de terça-feira (28), informa reportagem de Evandro Spinelli e Alencar Izidoro publicada na edição desta quinta da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Sérgio Malbergier: Eu quero o meu busão!
Técnicos admitem que Prefeitura não mapeou rota de fretados
Prefeitura de SP libera tráfego de fretados na av. Berrini

A versão oficial divulgada à imprensa dizia que a lentidão caiu de 40 km para 12 km, quando, na verdade, a queda foi de 30% --de 16,4 km para 11,5 km. A Folha identificou a comparação superdimensionada por ter acesso a alguns números oficiais mais completos das medições do trânsito pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A pasta dos Transportes se nega a divulgar os dados oficialmente, mas admitiu ontem a falha após ser questionada pela reportagem.

Especialistas consideram que a avaliação do impacto da restrição dos fretados no trânsito só é possível de ser feita após semanas ou até meses de medição dos congestionamentos, devido às interferências que podem elevar ou reduzir a lentidão em dias isolados.

A prefeitura também inflou outros dados positivos da restrição aos fretados --neste caso, com estatísticas corretas, mas mudando a metodologia. O balanço oficial considerou, para efeito de cálculo do impacto das medidas no período da manhã, um intervalo de apenas uma hora e meia (das 7h às 8h30), enquanto a CET sempre usou a variação das 7h às 10h como a hora de pico da manhã. Os índices de lentidão começam a subir justamente a partir das 8h30.

Do Folha Online - 30.07.09

22 de jul. de 2009

SP: Ação civil pública pode interromper obras da Nova Marginal Tietê

Após a polêmica derrubada de árvores centenárias, as obras da Freeway da Marginal Tietê voltam aos holofotes.

Desta vez, um pedido de liminar, impetrado pelo Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo com o apoio de mais cinco entidades, no dia 16 de julho de 2009, pode provocar a interrupção imediata da obra. Hoje, inclusive, expira o prazo para que o governo da capital paulista responda aos questionamentos da ação.

Entre os vários pontos abordados, está o questionamento sobre a competência para a elaboração do EIA (Estudo de Impacto Ambiental).

O estudo atual foi produzido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo, num período de tempo considerado bastante célere (seis meses) e com a realização de apenas uma audiência pública.

O governo municipal alega que, como é uma obra de impacto apenas no município de São Paulo, caberia a prefeitura conceder o parecer.

Entretanto, a Dersa S/A, empresa de economia mista responsável pela obra, já fez uma consulta acerca desta questão à Coordenadoria de Licenciamento Ambiental e de Proteção de Recursos Naturais do Estado.

A resposta, publicada no Diário Oficial do Estado, recomenda a realização de um Estudo de Impacto Ambiental em âmbito estadual, como mostra o comunicado abaixo:

Processo SMA 13551/2007 - Município: São Paulo
Interessado: DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A

Empreendimento: Consulta referente à necessidade de licenciamento ambiental para o programa de revitalização e requalificação da marginal Tietê, que através do Ofício CPRN/DAIA n° 0297/2007 de 26/03/2007 e Parecer Técnico CPRN/DAIA n° 062/2007 de 26/03/2007, conclui que o licenciamento do Projeto “Nova Marginal do Tietê” deverá ser realizado no âmbito estadual, através da apresentação de um Estudo de Impacto Ambiental, devidamente procedido da apresentação de um Plano de Trabalho ao DAIA - Departamento de Impacto Ambiental.

Para acompanhar o processo pela internet, acesse o site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e digite 053.09.025071-3 no campo “número do processo”.

As informações e fotos desta matéria foram fornecidas pelo site CicloBR, parceiro do Blog das Ruas que acompanha de perto tanto a construção da Freeway da Marginal Tietê quanto outras questões relacionadas ao presente e futuro dos deslocamentos urbanos.

Do Blog das Ruas veja os comentários - 22.06.09