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11 de mai. de 2012

Desenvolvimento e subdesenvolvimento no mundo pós-neoliberal

Marcio Pochmann - 09.05.2012
 (*) Marcio Pochman
Na segunda metade do século XVIII, o aparecimento da primeira Revolução Industrial deu início à transição da sociedade agrária. As bases da nova sociedade urbano-industrial impuseram significativos ganhos de produtividade no trabalho, decorrentes da emergência do novo padrão de produção e do consumo associado ao uso intensivo de carbono. Com isso, a expansão da base material da economia foi tornando possível elevar o padrão de bem-estar social por meio de grandes lutas sociais e políticas, como no caso de modalidades emancipatórias na condição de trabalho pela sobrevivência. Diante da elevação da expectativa média de vida para mais de 50 anos de idade, houve importante redução da carga horária de trabalho dos segmentos sociais ativos e proteção aos riscos do trabalho penoso.

29 de jan. de 2010

Lula receberia hoje (30) prêmio de 'Estadista Global' na 40ª edição de Davos na Suiça.


 Tudo bem com o Presidente Lula

 Para tranquilizar os leitores amigos do Presidente Lula,  o secretário da comunicação social da Presidência da República, Nelson Breve, informou que está tudo bem com o Presidente Lula. O cancelamento da viagem foi apenas por precaução. Muito calor e ar-condicionado resultou em gripe, que provavelmente foi a causa da oscilação da pressão. O médico recomendou repouso. O Presidente Lula está no seu apartamento em São Bernardo (SP), com a agenda suspensa até segunda-feira. Fez apenas exames básicos em Recife para avaliação do estado clínico. Quanto a informações de alguns jornais de que o Presidente Lula passaria por novos exames em São Paulo, Nelson Breve, desmentiu, disse que, o médico particular do Presidente não pretende fazer outros exames.

Os amigos do Presidente Lula - 28.01.10 

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"Lula mostrou um verdadeiro compromisso com todos os setores da sociedade". Diz professor Klaus Schwab, fundador do Fórum Mundial Econômico de Davos 

(WEF) AFP -  25.01.2010


PARIS — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá na próxima sexta-feira o prêmio especial de "estadista global", criado pelo Fórum Econômico Mundial de Davos (WEF) para sua 40ª edição, indicou a fundação com sede na Suíça.
"Para marcar este 40º aniversário, o Fórum Econômico Mundial concederá um prêmio especial de estadista global em Davos. O prêmio homenageará o líder político que utilizou seu mandato para melhorar a situação do mundo", ressaltou o WEF ao ser consultado a respeito do tema pela AFP.
"O ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan entregará o prêmio, em nome do conselho diretor da fundação Fórum Econômico Mundial, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira, 29 de janeiro", acrescentou.
Ao analisar a escolha do chefe de Estado brasileiro, o professor Klaus Schwab, fundador do WEF, considerou que Lula "mostrou um verdadeiro compromisso com todos os setores da sociedade".
"Esse compromisso foi mantido com um crescimento econômico integrador e justiça social. Lula é um modelo de estadista global", afirmou Schwab.
A elite mundial se reúne a partir de quarta-feira em Davos com a reconstrução do devastado Haiti, a reforma do setor financeiro e a ameaçadora crise social que surge após a recessão como grandes eixos.
Para Lula, no último ano de seu segundo mandato, será a última visita como chefe de Estado brasileiro a Davos, onde chegou pela primeira vez em 2003, quando a elite que hoje o celebra pelo êxito econômico de seu país o encarava com desconfiança e suspeita por seu passado sindical.

10 de jan. de 2010

A mídia brasileira tem complexo de vira-lata?

Professor Luis Moreira - Blog Olhos do Sertão - 10.01.10

Vermelho

A quinta economia do mundo?
Sidnei Liberal *

Kenneth Maxwell é professor do Departamento de História e diretor do Programa de Estudos Brasileiros do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Harvard. Um dos mais importantes brasilianistas da atualidade. Em sua coluna semanal da Folha de S Paulo, em 24/12/2009, o historiador britânico fez um insuspeito balanço da década que se finda. “Um bom momento para refletir sobre o que ocorreu e o que pode vir a ocorrer, especialmente para o Brasil”, avalia Maxwell.


Recorda o professor que ao final de 1999 as perspectivas (para o mundo ocidental) pareciam otimistas: O fim da Guerra Fria. O colapso da União Soviética. A internet triunfando sobre as últimas fronteiras. Os EUA, o protagonista da História.

Em março de 2000, porém, uma surpresa: a explosão da bolha da internet destrói trilhões de dólares em patrimônio. Em setembro de 2001, outra explosão: as torres gêmeas do World Trade Center. Era a evidência do surgimento de um novo mundo ainda mais vulnerável. Os Estados Unidos a patrocinar mais duas guerras, com envolvimento de mais de 200 mil soldados.

Nesse cenário, “a última década presenciou mudanças importantes na distribuição de poder e riqueza”, diz o brasilianista. A China hoje responde por 4 das 25 maiores empresas mundiais. Era nenhuma uma década atrás. O Brasil responde por uma, Petrobras em nono lugar. Hoje estão fora 17 das 25 empresas que formavam o ranking em 1999.

“O Brasil encerra a década bem posicionado para o futuro. A recessão mundial demorou mais a começar e acabou mais rápido no Brasil do que em outros países. Uma gestão prudente da política fiscal, nascida de amargas experiências passadas, (...) O Brasil continua a desenvolver novas parcerias no comércio mundial. O país sustenta uma economia vibrante e uma classe média em expansão. Na véspera do Natal de 2009, os brasileiros deveriam comemorar o fato de que tenham avançado tanto e de que um futuro promissor esteja ao seu alcance”, completou Kenneth Maxwell.

Sua análise é menos entusiasmada que a do ex-presidente Sarney, para quem: “2010 fecha um ciclo para o Brasil, dos 120 anos da República, governado por um operário que encerra a década escolhido o "Homem do Ano" pelos grandes jornais do mundo, pela sua atividade internacional, por ter o Brasil mudado de patamar, ser credor do FMI, com reservas de mais de US$ 200 bilhões, estabilidade interna, diminuição da pobreza e do desemprego, distribuição de renda, além de protagonismo na discussão e na solução dos grandes temas mundiais” (Folha de S Paulo, 1º de janeiro de 2010).

Na última segunda-feira (04/01), o deputado Ricardo Berzoini, também na Folha, lembrou que não somente a expressiva maioria da população brasileira como também da comunidade internacional reconhecem a competência brasileira na superação dos reflexos da crise que abalou o mundo e ainda ronda muitas nações. “Fechando 2009 com a criação de 1,4 milhão de empregos e a adoção de medidas que possibilitaram o Brasil retomar a trilha do crescimento sustentável”.

Diante de incontestes avanços, soa um tanto ultrapassada a postura oposicionista, repercutida e ampliada por conhecidos setores da mídia nacional, que propõe uma atitude de baixa auto-estima. Vã tentativa de revigorar nosso velho complexo de vira-latas. A disseminação de mitos macaqueados pela falta de apuração da imprensa e aceitos pela leitura acrítica e apressada. É como desfilam pelos jornalões os “gastos” do governo, o “deficit” da Previdência, os juros e a carga tributária “mais altos do mundo”.

Preferível discutir, como propõem Kenneth Maxwell e, hoje (8/01/2009), a agencia Reuters* – sempre a imprensa estrangeira superando a nossa –, um rascunho de proposta para colocar o Brasil na posição de quinta economia do mundo. Estamos prontos para isso.

foto: revista Ken

Comentários: lendo este artigo, percebe-se que a mídia brasileira e sua elite têm complexos de vira-latas. É ainda um pensamento colonialista, onde tudo de fora é melhor, até o povo brasileiro mais humilde deste país. O que esperar de uma elite perversa e de uma mídia, onde os seus representantes mais legítimos enviam os seus filhos para conhecer os EUA, EUROPA, mas que sabem pouco do Brasil?

Leia mais no site Olhos do Sertão 

23 de mai. de 2009

O BRASIL SEGUNDO LULA

Do Blog Olhos do sertão - 23.05

Bela entrevista do presidente Lula realizada pela Revista Época. Lula fala de um Brasil que agora reconhece o seu papel no mundo por ser protagonistas nas grandes discussões do século XXI.

O texto está disponiblizado no Blog Os Amigos do Presidente Lula.

Em entrevista a Revista Época, o Presidente Lula fala de seu governo, de sua mãe, de Barack Obama, do sindicalismo, do tamanho do Estado - e do futuro do Brasil. Leia a entrevista. E aqui você vê um vídeo do Presidente

Se o Brasil é um país mais perto do futuro, não há dúvida de que pelo menos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já chegou lá. Seu governo exibe os mais altos índices de aprovação popular de nossa história política. Nas aparições internacionais, Lula acumula sinais de prestígio crescente com os chefes de Estado e é personagem de reportagens elogiosas dos principais veículos da imprensa mundial. Graças a um sistema financeiro fortalecido por uma política de austeridade que contrariou os principais dogmas do PT, o Brasil de Lula enfrenta a crise global com um desemprego imenso e recessão em vários setores da economia - mas o ambiente é menos sofrido e menos pessimista que nos países centrais. De olho no futuro imediato de sua herança política, que defenderá nos palanques de 2010, Lula recebeu ÉPOCA para falar do Brasil de 2020. De bom humor, chegou à sala de reuniões de seu gabinete pessoal, montado no Centro Cultural Banco do Brasil - para onde foi transferido o governo enquanto o Palácio do Planalto está em reforma -, falando de futebol. Disse que seu sonho, ao deixar o governo, é virar cartola do Corinthians. Depois, Lula concedeu uma entrevista que durou uma hora e 18 minutos. Nas páginas seguintes, uma seleção dos principais trechos.

ÉPOCA - O senhor é presidente do Brasil desde 2003. Como é possível governar o país e pensar no futuro ao mesmo tempo?

Luiz Inácio Lula da Silva - Nós, brasileiros, nascemos pensando no futuro. Na minha vida inteira, pensei no dia seguinte e não no dia anterior.

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