Reinaldo Azevedo, o blogueiro da Veja “meio idiota e meio imbecil”, não
está mais sozinho nas suas críticas ao genial Oscar Niemeyer, falecido
na semana passada. Ele agora tem a companhia do seu amigo do Instituto
Millenium, o economista Rodrigo Constantino. Na terça-feira (11), no
jornal O Globo, o economista que anima os convescotes dos barões da
mídia escreveu um artigo hidrófobo contra o renomado arquiteto. O
teólogo Leonardo Boff até poderia incluí-lo no time dos “rola-bostas”,
junto com o pitbull da Marginal.
Por Altamiro Borges
Rodrigo
Constantino, que obrou recentemente o livro “Privatize Já”, ficou
indignado com tanta reverência, nacional e internacional, ao arquiteto.
No texto “O humanista que amava Stalin”, ele provoca de forma abjeta:
“Por que Niemeyer foi praticamente canonizado? Minha tese é que ele
representava o ícone perfeito da CHEC (Comunistas Hipócritas da Esquerda
Caviar). No Brasil, você pode ser podre de rico, viver no maior
conforto de frente para o mar, mamar nas tetas do governo, desde que
adote a retórica socialista”.
Na opinião do ideólogo do Instituto Millenium, que reúne os donos dos
jornalões, revistonas e das concessões públicas de rádio e tevê, Oscar
Niemeyer “sempre esteve do lado errado, alimentado por um
antiamericanismo patológico. Defendeu os terroristas das Farc, os
invasores do MST e o execrável regime comunista, mesmo depois de cem
milhões de vidas inocentes sacrificadas no altar dessa ideologia. Ele
admirava os tiranos assassinos Fidel Castro e Stalin, e chegou a
justificar seus fuzilamentos”.
Após disparar estes e outros absurdos, totalmente descontextualizados, o
adorador do “deus-mercado” capitalista conclui esbanjando valentia.
“Aproveito para avisar que eu sou sensível ao sofrimento das vítimas do
comunismo, mas sou imune à patrulha ideológica da CHEC. A afetação
seletiva da turma ‘humanista’ não me sensibiliza. É até cômico ser
rotulado de radical por stalinistas”. Mas Rodrigo Constantino não tem
nada de radical. Ele é uma completa nulidade – ou, como seu amigo do
Millenium – um “idiota 100%”.
Ele é insensível ao sofrimento das milhões de vitimas do capitalismo –
que padecem de fome, desemprego, guerras e genocídios. É um defensor da
barbárie rentista na Europa e EUA. Deve lamentar a ausência do genocida
George Bush e de outros crápulas imperialistas. Seguidor de Milton
Friedman, ele é partidário do “choque de terror” neoliberal. Daí o seu
ódio visceral ao humanista Oscar Niemeyer. É este patético economista
que faz a cabeça dos barões da mídia do Instituto Millenium, sabe-se lá a
que preço!
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