4 de jul. de 2011

Evo Morales retira mais de 1 de milhão de bolivianos da pobreza extrema

Ex-líder cocaleiro, Evo, conduz, cercado de obstáculos, a mudança na Bolívia
Evo Morales presidente da Bolivia

Apesar de toda a campanha negativa que grande parte da imprensa continental faz contra os governos progressistas da região, principalmente contra Chávez e Evo Morales, utilizando comparativos de resultados fiscais, metas inflacionárias e outras bugigangas preferidas pelo mercado, ou acusando estes governos de anti-democráticos, a verdade é que os países da América Latina, sob lideranças de esquerda, avançam para diminuir a desigualdade e eliminar a pobreza extrema no continente.


Hugo Chaves e Evemo Morales

A Bolívia é um dos mais pobres países da região, tem problemas sócio-econômicos históricos, o que apenas se lê na imprensa local, mas em meio as dificuldades, vai avançando no combate a miséria e na promoção da justiça social.
Entre 2007 e 2009 o governo de Evo Morales retirou mais de 1 milhão de pessoas da pobreza extrema.
Um número muito bom, considerando que a população boliviana é de cerca de 10,6 milhões pessoas.


Bolívia consegue reduzir número de pessoas na pobreza extrema, diz FMI

Brasília - Mais de 1 milhão de bolivianos deixaram a faixa de pobreza extrema no período de 2007 a 2009, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi divulgada ontem (29) pelo chefe da missão do FMI em La Paz, Gabriel Lopetegui. Segundo ele, 37% da população na Bolívia viviam com menos de US$ 1 dólar por dia até 2007 e, em 2009, esses números caíram para 26%.

De acordo com o chefe do FMI, os esforços devem ser mantidos. "O desafio é continuar nesse caminho e essa é a tendência para consolidar ainda mais o combate à pobreza no país”, disse ele. “A implementação de políticas sociais é fundamental para atender às necessidades básicas, a saúde e a educação”, acrescentou. Ele alertou, porém, que apesar dos progressos, 26 de cada 100 bolivianos ainda sobrevivem com menos de US$ 1 dólar por dia.

Lopetegui disse ainda que 11% da população da Bolívia, cerca 1,1 milhão dos 10 milhões de habitantes, saíram da linha de extrema pobreza de 2007 a 2009. Segundo ele, uma das razões dessa mudança foi a adoção de um programa de transferência de renda que beneficia os bolivianos com mais de 60 anos – cerca de 800 mil adultos.

O chefe do FMI na Bolívia disse ainda que houve melhora também nos números referentes às crianças e aos adolescentes em idade escolar. Um dos principais problemas no país era a elevada taxa de abandono. Segundo ele, a ajuda financeira para as famílias que têm estudantes conseguiu reverter a tendência.

Porém, as taxas de analfabetismo no país, conforme dados de 2006, mostram que 27 dos 100 bolivianos e um em cada dois alunos do ensino médio devem ser apontados como analfabetos funcionais, pois não compreendem o que leem. Em 1996, houve registros de que vários alunos repetiram até 13 vezes as primeiras séries primárias.

De acordo com dados do FMI e das agências multilaterais de financiamento, o número de pessoas no mundo que vivem com menos de US$ 1 dólar por dia deve chegar a 880 milhões em 2015. As informações são da agência estatal de notícias da Bolívia, a ABI.

Renata Giraldi / Agência Brasil

2 comentários:

Victor disse...

Oi Márcia !! O Evo tem um país pobre demais e apesar disso tem feito um bom trabalho em prol dos pobres. Os bolivianos precisam de ajuda e o Brasil tem dado este apoio não se comportando como um país imperialista, pelo menos até agora.

olhosdosertao disse...

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