O presidente Lula, no exercício do seu mandato, tem muito em comum com um bom médico. Eu explico. Um bom médico, um bom profissional da área da saúde – e disso eu entendo – não julga, não menospreza, não deixa de atender o paciente da melhor forma possível. Seja este assassino, ladrão, estuprador, bandido, para os profissionais da saúde em exercício é, antes de qualquer coisa e acima de tudo, um ser humano que depende da nossa capacidade, do nosso conhecimento, para salvar sua vida, diminuir o sofrimento, aliviar a dor. Depois de restabelecida a sua saúde, cabe às autoridades policiais e judiciárias julgá-lo pelos crimes cometidos. Não cabe aos profissionais da área da saúde nenhum julgamento, muito menos atos de negligência ou omissão que ponham em risco a vida do paciente. Ou para a mídia e para a oposição virulenta e burra os profissionais da saúde são parceiros dos bandidos por salvarem suas vidas?
Collor sofreu impeachment, foi responsabilizado por seus atos desastrados e ficou oito anos fora da política. Pagou pelos seus erros. Voltou à vida política pelas mãos do povo de Alagoas, que o elegeu. É um senador eleito pelo povo desse estado, e seria um desrespeito do presidente Lula para com o povo que o elegeu não permitir que Collor estivesse nesse evento, destratá-lo, ou ignorá-lo. O presidente Lula já foi abraçado até pelo Serra, pelo FHC, pelo Maluf, Alckmin, Arthur Virgílio, Kassab! Não tem como se esquivar disso porque é o presidente da República Federativa do Brasil. Se esses políticos estão na vida publica, ocupando cargos, foi porque foram eleitos. E o presidente Lula faz um governo para todos, atende a todos, sem olhar partido ou ideologia. Coloca cima de tudo o Brasil e o povo brasileiro. O presidente Lula está certíssimo em agir assim, inclusive para garantir a governabilidade, o entendimento, a paz. Garantir também que sejam aprovados os projetos que vão beneficiar milhões de brasileiros. A oposição enoja ao tentar achincalhar o presidente Lula. Desmoraliza-se porque demonstra ignorância e burrice ao não reconhecer um verdadeiro estadista.
Jussara Seixas - editor do Blog da Dilma. - 20.07.09
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