Gregório no Teatro de Arena faz uma análise bem humorada do vice-presidente. |
Nesta sexta-feira (15), a página Precisamos falar sobre Temer divulgou um vídeo hilário com o ator Gregório Duvidier, no Teatro de Arena, em São Paulo. Ele retrata satiricamente a vida política do vice-Presidente do PMDB, que articula com oposição e mídia golpista o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Duvivier analisa fatos curiosos do político.
Humorista e ator do Porta dos Fundos, Gregório Duvivier detalha com ironia o perfil do vice-presidente, Michel Temer, que pode assumir o comando do país caso o impeachment seja aprovado; "Ele já foi a favor e contra o impeachment, já foi contra e a favor à redução da maioridade penal, contra e a favor da reforma agrária, contra e a favor da fidelidade partidária.
Ele não tem nem time de futebol, gente", brinca; Duvivier também traz várias acusações ligando o peemedebista à Lava Jato e ironiza: "isso não deve ser nada, senão as pessoas estariam falando disso, nos jornais, nas revistas. E não é, ele é a solução"; "Além de ser um chato, envolvido em escândalos e contrário a uma reforma política de verdade, o Temer ainda escreveu aquela carta", lembra o ator
"Segundo o Google", satiriza o humorista, "o Temer seria um mordomo maçom satanista."
Ao comentar a carta cheia de mágoas que Temer enviou para a presidente e vazou em dezembro de 2015, Duvivier diz: "Essa, carta, obviamente, foi feita para vazar. Ela não foi escrita para Dilma, foi escrita para o Brasil. Ela se 'autovazou'. Como ninguém grampeia o Temer, porque não tem interesse, ele se 'autogrampeia'".
"Desculpa, Google, [mas] ele é o pizzaiolo da Lava Jato. Ele é o homem que barrou a reforma política, ele é alguém que não representa ninguém a não ser a si mesmo e seus sócios no poder. E se o Temer já é ruim, imagina se ele se tornar presidente. O Temer do Temer é o Cunha."
O Brasil, independente de inclinações políticas, pode se unir em torno de uma causa, sugere a obra: não deixar Temer se tornar presidente.
O vídeo foi realizado com o apoio do jornalista e ativista Bruno Torturra, do Fluxo, e tem direção de João Wainer, da TV Folha. Assista:
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