2 de jun. de 2011

GREVE NA CPTM, GREVE DE ÔNIBUS NO ABC E METRÔ DE SÃO PAILO

Motoristas e cobradores do ABC Paulista, decidiram de terça-feira para quarta-feira cruzarem os braços.
Eles rejeitaram reajuste de 8% oferecido pelas empresas de ônibus. Adamo Bazani

Em reunião realizada com o Sindicato na manhã desta terça-feira, 31/05, o Metrô apresentou a seguinte proposta:
• Reajuste salarial de 6,39%, conforme IPC/Fipe, + 1%;
• Reajuste do Vale Refeição de 6,39%;
• Vale Alimentação de R$ 120,00;
• NÃO à licença maternidade de 6 meses;
• NÃO à Participação nos Resultados (PR) igual para todos, mas intensifica-se o privilégio para o plano executivo dando um salário nominal;
• Reajuste de 6,2% para a PR.

Os metroviários reivindicam:
• Reajuste de 10,79%, conforme IGPM, para reposição da inflação;
• Produtividade de 13,80%, conforme ICV-Dieese;
• Reajuste de 13,90% para o VR;
• Aumento do valor da cesta básica e do VA para R$ 311,09;
• Equiparação salarial e Plano de Carreira;
• PPP para aposentadoria e plano de saúde para os aposentados;
• Não à privatização das L4 e L5;
• PR igualitária;
• Licença maternidade de seis meses;
• Anistia aos demitidos.

A categoria metroviária está em negociação com o Metrô desde o dia 05/05.

Mesmo assim, o governo insiste em não reconhecer as necessidades dos trabalhadores e da melhoria das condições do transporte público metroviário.

Por isso, e diante da proposta feita nesta terça-feira, se houver paralisação, o responsável será o governo do estado.

Chega de sufoco!

Do site Metroviários - 01.06.2011

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Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN


Ônibus do ABC e parte da CPTM deve parar. Metrô opera normalmente
Sindicato dos trabalhadores em transportes do ABC Paulista não aceitou reajuste de 8% apresentado pelas empresas de ônibus
ADAMO BAZANI – CBN

Motoristas e cobradores de ônibus do ABC Paulista devem cruzar os braços nesta quarta-feira, dia 01 de junho de 2011.
A decisão foi tomada em assembléia realizada nesta terça-feira dia 31 de maio de 2011,].
A categoria não aceitou a proposta de reajuste salarial oferecida pelas empresas de ônibus.
A paralisação deve incluir os ônibus municipais das sete cidades da região e os intermunicipais.
O sindicato até chegou a defender a proposta das viações, mas os funcionários rejeitaram.
Os operadores de ônibus e trólebus da Metra, Sistema Metropolitano de Transportes Ltda, que presta serviços no corredor ABD, que liga São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, a Jabaquara, na zona Sul da Capital Paulista, também pretendem cruzar os braços, mas a direção da empresa ainda tenta negociar nesta madrugada.
No total, são 7 mil trabalhadores em transportes por ônibus na região do ABC Paulista.
Por lei, a greve deveria ser anunciada com 72 horas de antecedência, mas os trabalhadores decidiram pela paralisação entre ontem e esta quarta-feira.
Neste quarta-feira, dia 1 de junho, será realizada outra assembléia para discutir os rumos da paralisação e para verificar se a adesão foi total

CPTM

Parte dos funcionários da CPTM também deve cruzar os braços o que deve prejudicar quase 1,5 milhão de pessoas.
São quarto sindicatos que representam os funcionários da empresa. Dois deles decidiriam parar. Estas representações sindicais incluem 4,5 mil trabalhadores das linhas:

11-Coral (Luz – Estudantes),
12-Safira (Brás-Calmon Viana),
8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi) 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú).
Os trabalhadores rejeitaram o reajuste salarial de 3,07% – o que corresponde a 1,75% do IPC/FIPE deste período, mais 1,3% de aumento real, um aumento de 74% de aumento real sobre os dois meses aos quais se refere o dissídio -, reajuste no valor do vale-refeição mensal em 8,77%, passando de R$ 15,63 para R$ 17 por dia e aumento do Auxílio Maternal de R$ 198,39 para R$ 204,48.
A desembargadora Sonia Franzini, do Tribunal Regional do Trabalho, determinou que 90% dos trens funcione nesta quarta-feira em horários de pico, da 5h às 10h e das 16h às 20h. Setenta por cento das composições devem operar fora do horário de pico. A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil por dia.
METRÔ;

Os metroviários, que também reivindicam aumento, descartaram a greve para esta quarta-feira.
As negociações continuam e uma assembléia será marcada para quinta-feira, dia 02 de junho

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